O Fluminense, na sua jornada pela Copa do Brasil de 2025, tem se destacado por sua resiliência e capacidade de superação em momentos decisivos. O clube, que já mostrou seu valor eliminando equipes de peso como a Inter de Milão e o Al Hilal na Copa do Mundo de Clubes, e alcançando as quartas de final na Sul-Americana, enfrenta agora um desafio interno rumo à conquista da taça nacional. Após um revés de 2 a 1 contra o Vasco no jogo de ida da semifinal, a equipe se vê diante da necessidade de inverter o placar para continuar na luta pelo título.
Repetir o feito contra o Bahia na fase anterior tornou-se a meta. Naquela ocasião, o Fluminense reverteu uma desvantagem, superando a derrota por 1 a 0 no jogo de ida com uma vitória por 2 a 0 no Maracanã, graças aos gols de Canobbio e Thiago Silva. Este espírito de virada é o que a equipe busca invocar novamente.
O mantra “Faltam 90 minutos” ressoa como uma declaração de fé no vestiário tricolor, com jogadores e o técnico Zubeldía ecoando a crença de que a batalha pela Copa ainda não está perdida. Zubeldía, em particular, enfatiza a importância de ajustes táticos e a coragem para enfrentar os próximos 90 minutos com determinação. “As partidas de Copa são disputadas em 180 minutos. Temos que corrigir erros pontuais e entrar em campo prontos para virar o jogo”, declarou o técnico, demonstrando confiança na capacidade da equipe de superar o desafio.
Thiago Silva, figura central da equipe, também compartilhou sua visão de que o resultado ainda está em aberto, reforçando a mentalidade de não atribuir culpas, mas sim de focar na recuperação para o confronto de volta. A postura resiliente do time reflete uma maturidade adquirida ao longo da temporada, aprendendo com os erros e buscando sempre evoluir.
A derrota no primeiro jogo contra o Vasco trouxe à tona memórias de um revés semelhante no Brasileirão, onde o Fluminense, apesar de um bom início, não conseguiu capitalizar suas chances, culminando em uma performance desapontadora no segundo tempo. Agora, diante da necessidade de vencer por dois gols de diferença para avançar diretamente à final – façanha que o time conseguiu apenas uma vez no ano, em um clássico contra o Botafogo –, o Fluminense está determinado a não repetir os mesmos erros.
O desafio que se apresenta exige mais do que apenas habilidade técnica; requer coração, garra e a convicção de que, no futebol, o jogo só termina quando o árbitro apita. A decisão está próxima e o Fluminense está pronto para provar que, na Copa do Brasil, cada minuto é uma oportunidade para fazer história.