Em um episódio que marcará as memórias de uma comemoração histórica, a taça da Libertadores, símbolo máximo do triunfo do Flamengo no campeonato, enfrentou um contratempo. Durante a efusiva celebração do título inédito de tetracampeonato, conquistado em uma emocionante final em Lima contra o Palmeiras, a taça não saiu ilesa. O episódio veio à tona no domingo, enquanto jogadores e torcedores compartilhavam seu júbilo nas ruas do Rio de Janeiro.

A figura que adorna o topo do troféu, representando um jogador, não resistiu à intensidade das festividades. Ao desembarcar no Aeroporto do Galeão, foi constatado que esta peça havia se desprendido do restante da taça. A solução temporária encontrada foi a aplicação de fita adesiva, evidenciando o incidente.

A grandiosidade da celebração ficou evidente não apenas no fervor dos jogadores e da torcida, mas também na estimativa da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, que calculou a presença de cerca de 250 mil torcedores na festividade que se desdobrou pelo centro da cidade. A parada triunfal dos campeões teve início na esquina da Rua Primeiro de Março com a Rua Buenos Aires, percorrendo a via até a Avenida Presidente Antônio Carlos, encerrando-se próximo ao edifício do TRT/RJ, após uma jornada de quase um quilômetro sob aclamações.

Entre a euforia e o imprevisto, a taça quebrada representa não apenas um episódio curioso, mas também um testemunho da intensidade e paixão que caracterizam o futebol brasileiro, especialmente em momentos de triunfo e celebração, como o vivido pelo Flamengo e sua apaixonada torcida.