O Grêmio, em uma decisão que reflete sua estratégia de valorização dos talentos formados em casa, não aceitou a proposta recente do Botafogo para levar o zagueiro Viery. A tentativa do clube carioca incluía um acordo de empréstimo com uma cláusula de compra fixada, destacando o valor de R$ 6 milhões para a aquisição definitiva do atleta no futuro. Tal proposta foi prontamente rejeitada pelo Grêmio, que vê no jovem defensor de 20 anos uma peça importante para os seus planos a médio prazo, com seu contrato estendendo-se até junho de 2027.
O interesse do Botafogo em Viery segue a linha de busca por novos talentos para reforçar o elenco, mas o Grêmio, que anteriormente já havia negado uma oferta do Al Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos, mostra-se inabalável em sua postura de retenção do jogador. A proposta anterior do clube do Oriente Médio girava em torno de 500 mil euros (aproximadamente R$ 3,1 milhões na cotação da época) pelo empréstimo, com uma opção de compra que alcançava os 2,5 milhões de euros (cerca de R$ 15,9 milhões).
Viery, que iniciou a temporada sob a tutela de Gustavo Quinteros, mostrou-se versátil ao atuar também como lateral-esquerdo, posição na qual disputou cinco partidas consecutivas. Essa adaptabilidade e desempenho elevaram o jogador à terceira posição na escolha para zagueiros pelo lado esquerdo, atrás apenas de Wagner Leonardo e Kannemann no esquema tático do Grêmio.
Sua ascensão no clube foi marcada pela participação em 12 jogos no time principal durante o ano, divididos entre o Campeonato Brasileiro Série A, Copa Sul-Americana, Copa do Brasil e o Campeonato Gaúcho, evidenciando não só a confiança depositada nele como também o seu potencial de contribuição ao time.
Essa firme recusa do Grêmio em liberar Viery sinaliza não apenas a valorização de seus jogadores da base, mas também um planejamento estratégico de longo prazo que aposta no desenvolvimento e amadurecimento de seus talentos dentro do próprio clube.